Com apoio da Emater, agricultores de Tracuateua aderem a Pagamento por Serviços Ambientais

30/04/2025 09h30 - Atualizada em 30/04/2025 21h31
Por Aline Miranda

Este semestre, o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Tracuateua, no rio Caeté, está habilitando agricultores para aderir ao Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), no contexto do Programa Regulariza Pará e do Projeto Floresta + Amazônia.



O objetivo é, até junho, inserir em uma chamada pública do governo federal pelo menos 160 famílias de 30 comunidades, com destaque para as colônias e para a Região dos Campos de Cima, no mecanismo do Governo do Pará que remunera pela conservação e recuperação dos ecossistemas amazônicos em propriedades rurais. Os valores anuais variam de R$ 1 mil e 500  a R$ 28 mil, a depender do tamanho da área indicada. 



O público, que vem sendo mobilizado pela equipe da Emater por meio de reuniões e documentação desde abril, trabalha sobretudo com pecuária de corte e plantio de feijão, mandioca e milho. As propriedades possuem, em média, de cinco a dez hectares — algumas com reserva legal, outras com áreas consolidadas. 



“É de se ressaltar que são todos agricultores sem pendências ambientais, com o car [cadastro ambiental rural] elaborado pela Emater. O PSA, no caso, é um programa de adesão e de continuação. Na fase de continuação, os cafs [cadastros nacionais da agricultura familiar] emitidos pela Emater também são requisitos”, explica o chefe do escritório local da Emater em Tracuateua, o técnico em pesca e gestor ambiental Nadson Oliveira.