Em Quatipuru, Emater contribui para acesso a crédito rural, habitação e merenda escolar

Trabalhadores beneficiados são plantadores de mandioca e açaí, e, há também pescadores artesanais e extrativistas marítimos de comunidades do Rio Caeté

14/11/2023 10h25 - Atualizada em 25/07/2024 20h53
Por Aline Miranda

Foto: Divulgação

Com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), este ano, 60 famílias de 10 comunidades de Quatipuru, na região do Rio Caeté, conseguiram acesso a políticas públicas que transformam vidas. Os trabalhadores beneficiados são plantadores de mandioca e açaí, e, há também pescadores artesanais e extrativistas marítimos. 

Com o cadastro nacional da agricultura familiar (Caf), documento emitido pela Emater, e de reconhecimento cidadão, moradores da zona rural atendidos pelo governo do Estado, recebem crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), habilitam-se para o Minha Casa, Minha Vida (Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR) e vendem produtos para a merenda escolar (Programa Nacional de Alimentação Escolar - Pnae). 

Todos os processos são encaminhamentos ou parcerias da Emater com Prefeitura, Banco da Amazônia (Basa) e Caixa Econômica Federal (CEF). 

Projetos 

Uma das estratégias de atuação da Emater no município tem sido a implantação de sistemas agroflorestais (safs), com base em açaí e sombreamento provisório a partir de banana e mandioca.  O objetivo é segurança alimentar e geração de renda. 

“O açaí tem mercado garantido. São opções em relação à fruticultura. Trabalhamos questões de manejo, de sustentabilidade e de admissão a direitos do segmento”, explica Antônio Olyntho, engenheiro agrônomo da Emater.

Na comunidade Cumaru, Camilo dos Santos, de 25 anos, é um dos beneficiários. Por meio da caf e do acompanhamento da Emater, há cinco anos, ele vende polpa de açaí e de maracujá para a merenda das escolas públicas: “São portas que se abrem. Cada vez mais entendemos que a coletividade e que a parceria de órgãos como a Emater resultam em ganho não só para o indivíduo e para a localidade, e sim para a sociedade como um todo”, confia. 

Texto de Aline Miranda