Emater avalia funcionamento de escritórios locais em diferentes regiões do Estado

07/06/2021 12h20 - Atualizada em 18/04/2024 09h29
Por Etiene Andrade

Foto: Divulgação

Nas últimas semanas, escritórios locais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará ( Emater) localizados em municípios do Sudeste do Pará e Regiões Transamazônica e do Marajó receberam a visita da nova presidente da empresa, a engenheira agrônoma Lana Roberta dos Reis, acompanhada de engenheiros e técnicos da Emater, para o acompanhamento do trabalho desenvolvido e da estrutura física dos espaços dos escritórios.


“Assumi a presidência da Emater há pouco mais de um mês e já percebi a complexidade e importância do trabalho desenvolvido pela empresa que está presente em todos os municípios do Pará, dando apoio aos produtores familiares e sua diversidade de produção. Então, junto com coordenadores regionais e técnicos resolvi começar a visitar os escritórios locais para conhecer o fluxo de trabalho, ouvindo as demandas para avaliar o que podemos atender e também ver de perto como está a estrutura de trabalho nesses locais”, informou a presidente da Emater.

Presente em todos os 144 municípios do Estado, parte dos imóveis onde estão os escritórios da Emater passou recentemente por reforma e outros ainda vão necessitar de intervenções que favoreçam o atendimento realizado pela Empresa.

O primeiro escritório visitado pela nova gestora foi o do município de Xinguara, no sudeste do Pará, construído em 2010, e que vem apresentando problemas estruturais, informou Luciano Almeida, chefe do escritório local de Xinguara.

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“Logo depois de ser construído, apareceram algumas rachaduras nas paredes e o afundamento do piso. Em 2014, o prédio passou por reformas, mas os problemas persistiram, por isso foi realizada agora essa visita como objetivo de se apresentar a nova gestão as necessidades de reparo estrutural no prédio para avaliar se é possível reformar ou até reconstruir o espaço”, avaliou o chefe local.

Por conta da pandemia, em 2020, o escritório de Xinguara realizou  340 atendimentos  e este ano já foram realizados mais de 100 atendimentos. Em termos de liberação de crédito, em 2020 foram liberados R$ 1,6 milhões e este ano já foram R$ 1,2 milhões.

Além de Xinguara, também foram visitados os escritórios locais de Marabá e Itupiranga, também no sudeste do Estado; os de Novo Repartimento, Pacajá, Anapu, Altamira, Brasil Novo e Medicilândia, na região Transamazônica; e também os de Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari, no Marajó.

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“Além de apresentar a nova presidente o trabalho nos escritórios, nas visitas avaliamos a situação estrutural de cada um para se se definir que obras serão priorizadas, de acordo com o orçamento que será disponibilizado. Há também os escritórios que já foram reformados e que precisam só de pequenos ajustes ou mesmo mobiliário para a entrega”, explica o engenheiro Civil, Celso Afonso Júnior.

Entre os escritórios já reformados estão os de Soure e o de Salvaterra no Marajó. “São dois escritórios que desenvolvem um importante trabalho voltado a agricultura familiar com Salvaterra sendo o segundo maior produtor de abacaxi do Estado, com força também na pesca e na produção de hortaliças, no qual já é autossustentável; e Soure com sua tradição na bubalinocultura, o queijo do Marajó, a pesca e o extrativismo. Então acreditamos que, em breve, vamos entregar os espaços dos dois escritórios para um melhor trabalho os técnicos em atendimento a população”, detalha Ricardo Barata, supervisor do Regional da Ilhas da Emater.

Na próxima semana serão visitadas obras concluídas de escritórios nos municípios do nordeste do Pará.